Nós de segredo que enganam e confundem o marinheiro.
Deles se desfazem lágrimas contidas, lágimas de nada,
entulhos de misturas finas que se suspendem no nevoeiro
Tudo trilha, tudo tenso por entre a corda mal apertada
quebra o feitiço desses nós desamparados onde caiem
as tormentas e os laços do desejo.
Cai na àgua e fica pesado, pesado demais para te içar
Cai e desmancha-se amarelado, fica-se estendido
calmo, sereno, deixa-se afogar.
Renasce seco e sedento na alma.
Consegue erguer-se e falar
Consegue ao teu ouvido dizer
Ata-me por favor, sou de corda, faz-me agarrar.