domingo, 24 de agosto de 2008

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

A minha cara!

Olha para mim quando falas assim.
Não precisas de fechar a mão, para isso já cá estou.
por favor não o faças por seres obrigada
obriga-te pelo que te lidera, pelo que há dentro de ti.

Se nada te bate ou te convence, então não posso fazer nada
Dorme e embala toda a miséria que te faz sofrer
Sai dela animada, desliza neste rio 
Neste oceano de prazer, leito da minha inocência .

Come o pó da minha rua, lama do futuro
desaparecido na juventude do meu rosto
faz o sequestro do presente transformando-o em passado
Sigo !  sigo em frente desanimado.

Queres tirar mais? arranca tudo de vez.
Não deixes raizes de pena 
mas por favor também não deixes porquês.
Grito do fundo de alguém. Alguém que sangrou por mais.
A ceguez que me ludibriou , e a que falhaste por querer demais.

Neste alcatrão sujo faço a minha pequena estrada
Faço lento e penoso , sem máquinas , sem nada.
Se falhei o cruzamento , então peço desculpa.
Vou continuar como o vento , vou seguir pela noite escura.