O menino pálido feito de neve e sardas não podia apanhar sol
escondia-se por detrás de cortinas escuras , onde também chorava as suas mágoas
brincando no breu, sorria desperto, fraco pela sombra , pálido de medo
chorava no seu quarto pondo as lágrimas a descoberto .
Certo dia no seu escuro, algo aconteceu,
uma luz vinda de um tumulo repentinamente o aqueceu
Não era a luz do sol, nem nenhuma que conhecesse .
Era clara como a lua , pediu-lhe que a protegesse.
Rapidamente a colocou no bolso do seu pequeno casaco
e perguntou-lhe o porquê de tamanho embaraço?
Ela respondeu que também ela era fragil
que só no escuro mais negro conseguia encontrar coragem.
Não tenhas medo disse o menino
de ti eu vou cuidar, és a luz caida no meu destino
não te vou deixar apagar.
A pequena luz agradeceu aquecendo o seu caminho
anos de alegria se sucederam até chegar um fatal destino.
As cortinas rasgaram-se e cairam no chão
o menino derreteu com a pequena luz na sua mão
Ambos ficaram eternamente agradecidos.
Pois foi ela que o aqueceu desde o primeiro dia.
Ele porque fez dela a mulher da sua vida.